Resenha: Um Caso Perdido - Collen Hoover



Autor: Collen Hoover
Páginas: 384
Editora: Galera Record
Ano: 2014
ISBN: 9788501403940
Onde Comprar: Fnac, Amazon, Saraiva.
Sinopse: Sky cataloga garotos como sabores de sorvete. Alguns são baunilha. outros um pouco mais ousados. Mas nenhum a empolga. Em seu último ano de escola. conhece Dean Holder. um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro. ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar. mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados. a vida de Sky muda drasticamente.
" Se palavras fossem capazes de partir almas, acho que as minha acabaram de partir a dele no meio." Pag. 294
"Não existe nada como a culpa que sentimos quando percebemos que nosso próprio coração é capaz de amar o mal." Pag. 328

Estou pensando há três dias em como iniciar esta resenha, porque ler Um Caso Perdido foi um experiência bem intensa parar mim. Então como pode-se observa, eu amei Um Caso Perdido, e não foi só um livro bom, esse foi (tudo bem que só li cinco livros esse ano) o melhor livro do ano até agora e se eu o tivesse lido um mês antes com certeza estaria no TOP 2 de 2015. Só que eu confesso que eu não estava nem um pouco animada para essa leitura, por conta de que minha primeira vez com a Collen Hoover foi com O Lado Feio do Amor e eu não tinha gostado nem um pouco dele, mas tudo isso é só um pensamento pré Um Caso Perdido, porque meus leitores, este livro é magnifico. 
"Às vezes, precisamos escolher entre um monte de escolhas erradas, sem a possibilidade de nenhuma certa. Você simplesmente tem de decidir pela escolha errada que parece menos erradas." Pag. 369
"Gamar. Se misturarmos as letras de gostar e ama, temos gamar. Você pode usar essa palavra." Pag. 173

Só que iniciando a história, esse livro vai ser narrado pela Sky que é a nossa protagonista da vez, e digamos que ela tem um vida meio peculiar, porque ela foi adotada aos três anos de idade (nós a conhecemos com 17) e mora com sua mãe adotiva (Karen) e ela nunca foi ao colégio, e nunca teve um grande contato com a tecnologia. Só que até aí tudo bem, porque ela tem sua melhor amiga/vizinha (Six) e as duas têm uma fama meio indecente entre o ciclo social delas, e isso não ajuda em nada, já que ela está indo para o último ano e vai concluir seu período escolar numa escola de verdade, e como todo mundo sabe, ninguém gosta de garotas fáceis. E como se isso já não fosse uma barra, ela terá que enfrentar tudo isso sem sua melhor amiga Six que está indo para um intercâmbio na Itália.
"Me sinto aliviada por saber que a esperança não é algo concreto, pois senão todos ao meu redor veriam a minha se despedaçando." Pag. 152
"Você é linda pra cacete, sabia disso? Mas precisa mesmo aprender a mexer nesse telefone." Pag. 205

Então nós começamos o livro neste ponto, uma adolescente que nunca se apaixonou, que tem um serio problema em se sentir atraída sexualmente por garotos (apesar de ela ter fama de vagabunda, a Sky nos explica que nunca sentiu tesão por nenhum dos garotos com quem ela já ficou) e acabou de se despedir da sua única amiga , já deu pra sentir que teremos uma grande carga emocional com essa história. E como se nem tudo já fossem flores ela ainda conhece o Holder, que vai ser o primeiro garoto por quem ela vai tremer suas pernas, e vai por mim apesar deste pequeno resumo, o livro não é apenas um romance.
"Não sei como esse caso perdido conseguiu entrar na minha vida de forma tão astuta nessa semana, mas tenho certeza de que não quero que ele saia dela." Pag. 109
"Porque não importa  que aconteça, a vida simplesmente continua, segue em frente, as palavras são ditas, e as verdades sempre surgem, quer você queira ou não, e a vida nunca deixa você recuperar a porra do fôlego." Pag. 247
Antes de começar esse livro, eu li a sinopse, e pareceu só um romance legal, só que eu nunca estive tão enganada. Um Caso Perdido foi um livro que me envolveu de tal forma que já tinha umas dez leituras que não me envolviam, a escrita da Collen Hoover te prende e te força a não largar este livro um minuto sequer, a toda hora que eu não o estava lendo, eu só pensava em como queria ler. Os personagens possuem caracterizaras próprias, diálogos próprios e sua próprias histórias que foi ai que eu percebi a falta que me fazia uma história com diálogos reais. O enredo deste livro foi tão bem feito que uma besteirinha qualquer no início da história fez todo o sentido lá no final, só que assim, para ler este livro tem que estar preparado para uma grande carga dramática, porque essa história ou vai te deixar triste, ou vai te fazer rir sozinho antes de dormir. Recomendo mil vezes Um Caso Perdido. Minha toda: 4,8/5,0 e marcado como favorito. 
"É mais fácil viver a vida sem motivo algum para continuar vivendo que simplesmente ligar o foda-se e partir." Pag. 129-130
"Se Deus é o tipo de cara que condenaria alguém ao Inferno só por amar alguém, então eu não quero passar a eternidade com ele." Pag. 197

[Resenha] Sombra e Ossos - Leigh Barduco

Autor: Leight Barduco
Páginas: 288
Editora: Gutenberg
Ano: 2015
ISBN: 9788582350638


Sinopse: Alina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza: o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras –, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter.
A partir disso, é arrancada de seu mundo conhecido e levada da corte real para ser treinada como um dos Grishas, a elite mágica liderada pelo misterioso Darkling. Com o extraordinário poder de Alina em seu arsenal, ele acredita que poderá finalmente destruir a Dobra das Sombras.
Agora, ela terá de dominar e aprimorar seu dom especial e de algum modo adaptar-se à sua nova vida sem Maly. Mas nesse extravagante mundo nada é o que parece. As sombrias ameaças ao reino crescem cada vez mais, assim como a atração de Alina pelo Darkling, e ela acabará descobrindo um segredo que poderá dividir seu coração – e seu mundo – em dois. E isso pode determinar sua ruína ou seu triunfo.
 
Sombra e Ossos foi um livro que ganhou muita atenção no meio do ano passado, então quando eu vi ele na livraria eu não consegui me conter e acabei comprando toda a trilogia, e já digo logo que não me arrependi, mas vamos ao (confuso) inicio da história. Como já foi dito na sinopse, nossa protagonista a Alina é uma órfã que sempre foi apaixonada por seu melhor amigo (Maly), apesar de que no começo da história ele não dá muita bola pra ela, e ela agora com dezessete anos (não tenho certeza se é essa idade mesmo) é uma cartógrafa do Primeiro Exercito do Rei, e ela está prestes a cruzar a Dobra da Sombras. 
"Eu tinha sido solitária a vida inteira, mas nunca tinha estado realmente sozinha, e isso não era tão assustador quanto eu imaginava." Pag. 205
Então você me pergunta "O que é essa Dobra das Sombras?", pra explicar isso eu tenho que dizer como o mundo funciona, e descobrir isso com o decorrer da leitura é essencial, então de uma forma muito breve, a Dobra da Sombras é uma espécie de mar, mas que é todo feito de sombras e que lá habitam muitos monstros e coisas do tipo. Só que a questão é que essa dobra corta to o país que aquele povo vive. Então, é claro que eles têm que buscar coisas que são existem do outro lado do "Não Mar". E é nesse local que nossa protagonista descobre (após um ataque contra o Maly) que ela não é apenas uma simples cartógrafa, e sim uma Grisha que deveria estar no Segundo Exercito do Rei.
"Maneire seu tom. Ela é uma Grisha agora". Pag 53
Então vamos agora a próxima pergunta "O que é um Grisha?" outra que coisa que não vou explicar, mas que de forma rápida são pessoas sobre-humanas que possuem poderes, e esses Grisha são divididos em três formas de poderes, que no inicio vai parecer uma coisa totalmente confusa, mas que com o tempo você se adapta a esse cenário, e os Grishas têm uma espécie de rei deles que é o (meu) Darkling, e eu também não posso contar o que ele pode fazer. Agora, voltando para a Alina, ela além de não ser só uma cartógrafa, ela também não é só um Grisha comum, na verdade ela é um símbolo de esperança para todos, e ela é levada para um dos castelos do Rei o mais rápido possível.
"Eu espero por você há muito tempo, Alina, você e eu mudaremos o mundo" Pag. 143
Gente, eu amei o primeiro volume da Trilogia Grisha. Eu já esperava que seria bom, então minhas expectativas (que já eram altas) foram muito bem alcançadas, porque já tinha um bom tempo que um livro não me conquistava com as primeiras cinquenta páginas. Foi muito bom conhecer a Alina, uma protagonista com o semblante de heroína (rima não proposital). O livro inteiro flui muito bem, apesar de que no começo demora um pouco para se acostumar com os nomes (em russo) e com toda a mitologia criada pela autora, mas toda a história decorre com um planejamento que eu nunca iria imaginar. E o angustiante é  quando as coisas começam a acontecer como todo mundo quer, e a história tem uma mudança de percurso que te deixa louco e ao mesmo tempo que você torce pela Alina, você fica triste pela decisão que ela é obrigada a tomar. Sombra e Ossos tem um enredo muito bem planejado e sem nenhuma ponta solta, foi uma experiência incrível ler este exemplar. Nota: 4,5/5,0 
"O problema em querer algo é que isso nos deixa fracos" Pag. 197

[Resenha] O Retorno de Izabel - J. A Redmerski



Autor: J. A. Redmerski

ISBN: 9788581052960

Ano: 2015

Páginas: 232

Editora: Suma de Letras




Sinopse: Determinada a levar o mesmo estilo de vida do assassino que a libertou do cativeiro, Sarai resolve sair sozinha em missão, com o propósito de matar o sádico e corrupto empresário Arthur Hamburg. No entanto, sem habilidades nem treinamento, os acontecimentos passam muito longe de sair como o planejado. Em perigo, Sarai nem acredita quando Victor Faust aparece para salvá-la — de novo. Apesar de irritado pelas atitudes inconsequentes dela, ele logo percebe que a garota não vai desistir de seus objetivos. Então não há outra opção para ele a não ser treiná-la. Com tamanha proximidade, para eles é impossível resistir à atração explosiva. Nem Victor nem Sarai podem disfarçar o que sentem, ou negar o desejo que os une. No entanto, depois de tantos anos de sofrimento e tantas cicatrizes emocionais, será que eles conseguirão lidar com um sentimento como amor? Só que Sarai — novamente na pele de Izabel Seyfried — ainda terá que passar por um último teste; um teste para provar se conseguirá viver ao lado de Victor, mas que, ao mesmo tempo, poderá fazê-la questionar os próprios sentimentos e tudo que sabe sobre esse homem.




Atenção: Essa resenha pode conter spoilers do primeiro volume da série Na Companhia de Assassinos, que é o livro A Morte de Sarai

"Parece que fomos feitos um para o outro, como duas peças de um quebra-cabeça que de início não parecem se encaixar, mas que se adaptam perfeitamente quando vistas depelo mais improvável dos ângulo. Pag. 66 
Nós partimos no livro umas semanas depois do final de A morte de Sarai, com nossa protagonista ainda apaixonada pelo nosso assassino, e ainda com sede de vingança para matar Hamburg pelo o que ele fazia com a esposa dele. E então Sarai (sem planejar muita coisa) volta para Los Angeles e com a face de Izabel Seyfried vai cheia de determinação assassinar o milionário Hamburg, mas algumas coisas dão errada no processo e ela acaba matando apenas um segurança do milionário, deixando o próprio Hamburg furioso, e por causa disso,  Stephens (um fiel funcionário de Hamburg) vai a caça da nossa protagonista com o simples objetivo de matá-la. Então é ai que nosso maravilhoso Victor surge das sombras para salvar a Sarai.
 "Em uma vida como a nossa, às vezes precisamos fazer coisas terríveis com quem amamos a fim de abrir um caminho para novos começos." Pag. 206
Então é com toda essa confusão que a gente começa o livro e com o decorrer da história nós percebemos que Sarai continua com a indisciplina que ela sempre teve, mas que agora ela está bem mais fria, tanto é que a história chegou a um ponto que eu pensei que ela não tinha mais emoções. E Victor continua como ele sempre foi, só que nesse livro nós percebemos que ele está bem mais aberto pelos sentimentos que ele sente por Sarai, e (eu não vou contar muita coisa) Victor ainda é perseguido pelo o fantasma do seu irmão Nicklas. Mas a grande surpresa dessa continuação é o personagem Fredrik Gustavsson que é o melhor personagem de todo o livro, ele é leal ao Victor e sem contar que é bem mais divertido que o nosso casal.  
"Ela já é inflexível quanto aos próprios erros e não deixa que eles a definam. E, para ter certeza de que não os repetirá, abandona as únicas coisas que lhe restam. Sua humanidade. Sua consciência." Pag. 171 
Quando eu comecei esse livro, devo admitir que eu estava em um período bem ruim de leituras, porque eu estava saindo de uma grande ressaca literária e no começo eu não estava conseguindo me envolver com a história, mas isso mundo lá pela 150 (pena que foi tão tarde). Só que ressaca à parte, realmente, toda continuação tem um pouco de tédio, porque a gente já conhece os personagens e a história e fica parecendo uma coisa densa, mas O Retorno de Sarai possui um enredo que te envolve, e apesar de termos protagonistas bem incomuns (assassinos, né) a autora ainda conseguiu fazer um romance bonito e com superações. E por último,  ao mesmo tempo que eu gostei do livro por causa do final eu também fiquei desapontada com a Sarai pela decisão tomada de forma tão fácil por ela, mas se vermos por tudo que ela passou, até que faz sentido. Com certeza lerei o livro três que já tem título no Brasil e tem previsão para esse primeiro trimestre de 2016 , e é O Cisne e o Chacal, que contará a história do novo personagem Fredrik. Minha nota foi: 3,8/5,0 | Skoob/Goodreads: 4,0/5,0


"Ele me ama sem precisar dizer." Pag. 230 
Todos os livro da série:




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