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[Resenha] Sombra e Ossos - Leigh Barduco

Autor: Leight Barduco
Páginas: 288
Editora: Gutenberg
Ano: 2015
ISBN: 9788582350638


Sinopse: Alina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza: o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras –, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter.
A partir disso, é arrancada de seu mundo conhecido e levada da corte real para ser treinada como um dos Grishas, a elite mágica liderada pelo misterioso Darkling. Com o extraordinário poder de Alina em seu arsenal, ele acredita que poderá finalmente destruir a Dobra das Sombras.
Agora, ela terá de dominar e aprimorar seu dom especial e de algum modo adaptar-se à sua nova vida sem Maly. Mas nesse extravagante mundo nada é o que parece. As sombrias ameaças ao reino crescem cada vez mais, assim como a atração de Alina pelo Darkling, e ela acabará descobrindo um segredo que poderá dividir seu coração – e seu mundo – em dois. E isso pode determinar sua ruína ou seu triunfo.
 
Sombra e Ossos foi um livro que ganhou muita atenção no meio do ano passado, então quando eu vi ele na livraria eu não consegui me conter e acabei comprando toda a trilogia, e já digo logo que não me arrependi, mas vamos ao (confuso) inicio da história. Como já foi dito na sinopse, nossa protagonista a Alina é uma órfã que sempre foi apaixonada por seu melhor amigo (Maly), apesar de que no começo da história ele não dá muita bola pra ela, e ela agora com dezessete anos (não tenho certeza se é essa idade mesmo) é uma cartógrafa do Primeiro Exercito do Rei, e ela está prestes a cruzar a Dobra da Sombras. 
"Eu tinha sido solitária a vida inteira, mas nunca tinha estado realmente sozinha, e isso não era tão assustador quanto eu imaginava." Pag. 205
Então você me pergunta "O que é essa Dobra das Sombras?", pra explicar isso eu tenho que dizer como o mundo funciona, e descobrir isso com o decorrer da leitura é essencial, então de uma forma muito breve, a Dobra da Sombras é uma espécie de mar, mas que é todo feito de sombras e que lá habitam muitos monstros e coisas do tipo. Só que a questão é que essa dobra corta to o país que aquele povo vive. Então, é claro que eles têm que buscar coisas que são existem do outro lado do "Não Mar". E é nesse local que nossa protagonista descobre (após um ataque contra o Maly) que ela não é apenas uma simples cartógrafa, e sim uma Grisha que deveria estar no Segundo Exercito do Rei.
"Maneire seu tom. Ela é uma Grisha agora". Pag 53
Então vamos agora a próxima pergunta "O que é um Grisha?" outra que coisa que não vou explicar, mas que de forma rápida são pessoas sobre-humanas que possuem poderes, e esses Grisha são divididos em três formas de poderes, que no inicio vai parecer uma coisa totalmente confusa, mas que com o tempo você se adapta a esse cenário, e os Grishas têm uma espécie de rei deles que é o (meu) Darkling, e eu também não posso contar o que ele pode fazer. Agora, voltando para a Alina, ela além de não ser só uma cartógrafa, ela também não é só um Grisha comum, na verdade ela é um símbolo de esperança para todos, e ela é levada para um dos castelos do Rei o mais rápido possível.
"Eu espero por você há muito tempo, Alina, você e eu mudaremos o mundo" Pag. 143
Gente, eu amei o primeiro volume da Trilogia Grisha. Eu já esperava que seria bom, então minhas expectativas (que já eram altas) foram muito bem alcançadas, porque já tinha um bom tempo que um livro não me conquistava com as primeiras cinquenta páginas. Foi muito bom conhecer a Alina, uma protagonista com o semblante de heroína (rima não proposital). O livro inteiro flui muito bem, apesar de que no começo demora um pouco para se acostumar com os nomes (em russo) e com toda a mitologia criada pela autora, mas toda a história decorre com um planejamento que eu nunca iria imaginar. E o angustiante é  quando as coisas começam a acontecer como todo mundo quer, e a história tem uma mudança de percurso que te deixa louco e ao mesmo tempo que você torce pela Alina, você fica triste pela decisão que ela é obrigada a tomar. Sombra e Ossos tem um enredo muito bem planejado e sem nenhuma ponta solta, foi uma experiência incrível ler este exemplar. Nota: 4,5/5,0 
"O problema em querer algo é que isso nos deixa fracos" Pag. 197

[Resenha] O Retorno de Izabel - J. A Redmerski



Autor: J. A. Redmerski

ISBN: 9788581052960

Ano: 2015

Páginas: 232

Editora: Suma de Letras




Sinopse: Determinada a levar o mesmo estilo de vida do assassino que a libertou do cativeiro, Sarai resolve sair sozinha em missão, com o propósito de matar o sádico e corrupto empresário Arthur Hamburg. No entanto, sem habilidades nem treinamento, os acontecimentos passam muito longe de sair como o planejado. Em perigo, Sarai nem acredita quando Victor Faust aparece para salvá-la — de novo. Apesar de irritado pelas atitudes inconsequentes dela, ele logo percebe que a garota não vai desistir de seus objetivos. Então não há outra opção para ele a não ser treiná-la. Com tamanha proximidade, para eles é impossível resistir à atração explosiva. Nem Victor nem Sarai podem disfarçar o que sentem, ou negar o desejo que os une. No entanto, depois de tantos anos de sofrimento e tantas cicatrizes emocionais, será que eles conseguirão lidar com um sentimento como amor? Só que Sarai — novamente na pele de Izabel Seyfried — ainda terá que passar por um último teste; um teste para provar se conseguirá viver ao lado de Victor, mas que, ao mesmo tempo, poderá fazê-la questionar os próprios sentimentos e tudo que sabe sobre esse homem.




Atenção: Essa resenha pode conter spoilers do primeiro volume da série Na Companhia de Assassinos, que é o livro A Morte de Sarai

"Parece que fomos feitos um para o outro, como duas peças de um quebra-cabeça que de início não parecem se encaixar, mas que se adaptam perfeitamente quando vistas depelo mais improvável dos ângulo. Pag. 66 
Nós partimos no livro umas semanas depois do final de A morte de Sarai, com nossa protagonista ainda apaixonada pelo nosso assassino, e ainda com sede de vingança para matar Hamburg pelo o que ele fazia com a esposa dele. E então Sarai (sem planejar muita coisa) volta para Los Angeles e com a face de Izabel Seyfried vai cheia de determinação assassinar o milionário Hamburg, mas algumas coisas dão errada no processo e ela acaba matando apenas um segurança do milionário, deixando o próprio Hamburg furioso, e por causa disso,  Stephens (um fiel funcionário de Hamburg) vai a caça da nossa protagonista com o simples objetivo de matá-la. Então é ai que nosso maravilhoso Victor surge das sombras para salvar a Sarai.
 "Em uma vida como a nossa, às vezes precisamos fazer coisas terríveis com quem amamos a fim de abrir um caminho para novos começos." Pag. 206
Então é com toda essa confusão que a gente começa o livro e com o decorrer da história nós percebemos que Sarai continua com a indisciplina que ela sempre teve, mas que agora ela está bem mais fria, tanto é que a história chegou a um ponto que eu pensei que ela não tinha mais emoções. E Victor continua como ele sempre foi, só que nesse livro nós percebemos que ele está bem mais aberto pelos sentimentos que ele sente por Sarai, e (eu não vou contar muita coisa) Victor ainda é perseguido pelo o fantasma do seu irmão Nicklas. Mas a grande surpresa dessa continuação é o personagem Fredrik Gustavsson que é o melhor personagem de todo o livro, ele é leal ao Victor e sem contar que é bem mais divertido que o nosso casal.  
"Ela já é inflexível quanto aos próprios erros e não deixa que eles a definam. E, para ter certeza de que não os repetirá, abandona as únicas coisas que lhe restam. Sua humanidade. Sua consciência." Pag. 171 
Quando eu comecei esse livro, devo admitir que eu estava em um período bem ruim de leituras, porque eu estava saindo de uma grande ressaca literária e no começo eu não estava conseguindo me envolver com a história, mas isso mundo lá pela 150 (pena que foi tão tarde). Só que ressaca à parte, realmente, toda continuação tem um pouco de tédio, porque a gente já conhece os personagens e a história e fica parecendo uma coisa densa, mas O Retorno de Sarai possui um enredo que te envolve, e apesar de termos protagonistas bem incomuns (assassinos, né) a autora ainda conseguiu fazer um romance bonito e com superações. E por último,  ao mesmo tempo que eu gostei do livro por causa do final eu também fiquei desapontada com a Sarai pela decisão tomada de forma tão fácil por ela, mas se vermos por tudo que ela passou, até que faz sentido. Com certeza lerei o livro três que já tem título no Brasil e tem previsão para esse primeiro trimestre de 2016 , e é O Cisne e o Chacal, que contará a história do novo personagem Fredrik. Minha nota foi: 3,8/5,0 | Skoob/Goodreads: 4,0/5,0


"Ele me ama sem precisar dizer." Pag. 230 
Todos os livro da série:




[Resenha] A 5° Onda - Rick Yancey

ISBN: 9788539506644
Tradutor: Edite Siegert Sciulli
Ano: 2013
Páginas: 384
Editora: Fundamento
Onde Comprar: Site da Editora, Amazon BR, Saraiva, Submarino

Sinopse: Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar.


 "Mas ainda é possível confiar no amor?" Pag. 217

Confesso que o motivo principal de eu ter lido esse livro é o filme que vai ser lançado agora dia 21 desse mês, e como estou passando por uma fase complicada de leituras, eu estava com um pé atrás quando comecei essa (incrível) ficção científica, porque eu imaginava que seria uma leitura muito densa e que (por causa do que todo mundo fala) teria um começo bem tedioso, e realmente é tudo isso, mas A 5° Onda foi um livro mais que maravilhoso, foi uma excelente leitura, só não recomendável para um período de ressaca literária.  
"É inútil e tolo. É um suicídio. Mas o amor é uma arma para a qual eles não têm resposta" Pag. 300

A história começa sendo narrada pela nossa protagonista Cassie (mas a narração varia de ponto de vista ou muda para terceira pessoa no decorrer da história) não de Cassandra ou Cassidy, Cassie de Cassiopeia, a constelação, que está sozinha e procurando pelo seu irmãozinho Sammy há alguns meses devido a invasão alienígena que está acontecendo no planeta Terra e também por causa das quatro ondas (aquelas da sinopse) que estão acontecendo. Cassie é um protagonista extremamente forte, e a gente consegue perceber isso por causa dos flashbacks narrados por ela mesma no inicio do livro. E você pensa que essa coisa de saber o que aconteceu antes vai ser uma coisa chata e sem rumo, mas todo o passado dela se conecta lá no final da história, e isso te deixa simplesmente de queixo caído, porque não dá pra imaginar que uma coisa tão sem nexo vá significar tanto na conclusão de um livro.  
"Se o mundo quebrar um milhão de promessa, é possível acreditar na milionésima segunda?" Pag. 331

Do outro lado da história temos o Zumbi, ou se vocês preferir chamá-lo pelo verdadeiro nome, temos o Ben Parish, o ex-galã do ensino médio,  agora líder do próprio esquadrão no Campo Abrigo, esse sim (desculpe Cassie) foi um grande personagem para a história, apesar de todos terem perdido seus familiares, Ben Parish conseguiu sem a ajuda de um santo se quer, se erguer e tomar coragem para enfrentar o que quer que viesse de frente com ele, em um local que aparenta ser o devido inferno. Ele é um personagem forte, incrível e ele é um herói simplesmente porque deve ser, sem direito de escolha e que ainda acredita que tudo pode ficar bem. 
"Sabe quando, às vezes, você diz a si mesmo que tem escolha, mas na verdade essa escolha não existe? O simples fato de existirem alternativas não significa que elas se apliquem a você." Pag. 83

No livro ainda temos outros dois personagens, que são o Evan Walker (aquele pouco mencionado na sinopse) e o irmão da Cassie, o Sammy. Primeiro vamos ao Sammy, um garoto de 5 anos que é levado para o Campo Abrigo, e ele não é uma simples criança na 1° série, Sam é um garotinho mais corajoso do que muitos adultos nesse livro, que sem duvidas, ele é símbolo de esperança de toda a história. Depois de Sammy, temos Evan Walker, personagem cujo qualquer informação pode ser considerada um spoiler, só que de qualquer forma digamos que ele foi um anjo para Cassie, pois quando ela levou um tiro, ele a ajudou e acolheu dentro da própria casa (e nós sabemos que toda história épica tem seu romance).
"Desistir de ter esperança mata antes que você morra." Pag. 18

Juro pra vocês que quando cheguei pela página 120 eu já estava saturada de um livro que não andava para frente, tanto é que quase abandonei minha primeira leitura do ano, mas galera, se você quando ler e chegar ao mesmo estado de querer desistir, por favor não desista, toda essa enrolação que acaba lá pela página 180-200 faz sentido para a construção da história, depois dessa introdução tudo começa a fazer sentido e um livro, que carrega um ritmo lento, fica maravilhoso (e se torna uma leitura incrível). A 5° Onda é um livro que não parece ter um rumo, e não conter grandes mistérios, mas Rick Yancey engana todos que acham que tudo o que os protagonista sabem é verídico. Esse cenário distópico que consegue se mesclar com ficção científica  é um campo minado de ilusões, e vai por mim, nem tudo ali é verdade, uma informação recorrente pode ser um mistério afinal. Minha nota foi: 4,0/5,0 (devido ao começo cansativo).   
"Deus não chama o preparados, filho. Deus prepara os que chama. E você foi chamado" Pag. 111
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