[Resenha] Perdão Mortal - Robin LaFevers

  
Autor: Robin LaFevers
Páginas: 408
Editora: V&R Editoras Brasil

Sinopse: Por que ser uma ovelha, quando você pode ser o lobo? Ismae Rienne, dezessete anos, escapa da brutalidade de um casamento arranjado no santuário do convento de São Mortain, onde as irmãs ainda servem deuses antigos. Lá ela aprende que o deus da Morte abençoou-a com perigosos dons e um violento destino. Se ela optar por ficar no convento, será treinada como uma assassina e servirá a Morte. Para reclamar sua nova vida, deve destruir a vida de outros. A mais importante atribuição de Ismae leva-a direto para o tribunal superior da Bretanha—onde se encontra terrivelmente sob preparada não só para os jogos mortais de intriga e traição, mas pelas impossíveis escolhas que deve fazer. Como entregar a vingança da Morte em cima de um alvo que, contra sua vontade, roubou seu coração?

Lá estava eu em uma feira do livro, numa tarde de setembro, quando me deparo com esta linda capa vermelha, que de cara já me encantou, e apesar da capa ter ajudado muito na compra deste livro, não foi só isso que me cativou, porque quando li a sinopse de Perdão Mortal pensei que seria como tudo que já li, eu só não sabia que estava redondamente enganada. Pois eu confirmo a vocês que Perdão Mortal possui um desenvolvimento totalmente novo.
"Boas intenções são apenas mentiras que os fracos contam para si mesmos." Pag. 23
A história tem um ponto inicial  de três anos antes do tempo onde o livro inteiro se passa, e esses cinco que capítulos que precedem o desenvolvimento da história apenas contam como foi o trágico inicio da  vida de Ismae, com o pai que a abusada dela, com a mãe que tentou matá-la ainda no útero e com o seu primeiro marido violento. Pois é as autoras andam adorando protagonistas traumatizadas. E sem esquecer é claro como ela foi parar de fato no Clã das Freiras Assassinas.  Enfim, esses fatos do seus primeiros 16 anos de vida a fazem uma personagem forte, feminista e independente.
 "As pessoas ouvem e veem aquilo que esperam ver e ouvir" Pag. 290
Como eu antes de ler este livro, você não deve estar entendo como funciona de verdade esse convento de freiras assassinas, mas pode se acalmar que não é nada tão absurdo. As freiras desse convento são todas devotas Saint Mortain, Deus da Morte, e elas foram, de certa forma, abençoada com dons que esse Deus as deu, e esses dons as ajudam matar homens traidores da Bretanha (o livro se passa na Bretanha), e elas acreditam que é o próprio Deus delas que as mandam realizar o ato de assassinar traidores.
"Pois a morte não é assustadora, nem má, nem impiedosa, é simplesmente a morte." Pag. 271
O livro é narrado em primeira pessoa por nossa protagonista Ismae, e a história começa lá pelo capitulo seis quando Ismae recebe sua primeira missão de assassinato depois de três anos no convento, missão a qual ela realiza com êxito. E na sua terceira missão ela é enviada junto com Duval, irmão bastardo da Condesa da  Bretanha, para a corte, onde ela vai encontrar e ajudar a executar traidores da condessa, e bem você já pode começar imaginar um climinha entre esses dois. Enfim, é da ai que a história começa a partir.
"Foi um beijo magnífico e vigoroso, e senti apenas uma tristeza profunda por talvez ser seu último" Pag. 378
De fato o que mais me impressionou no livro inteiro foi a narrativa da autora, LaFevers que conseguiu me fazer ler sobre política e não achar insuportavelmente chato. Sinceramente se você leitor, quiser começar a entrar nesse estilo de leitura eu recomendo muito este livro. E o segundo fato apaixonante na escrita da Robin foi os incríveis e fortes personagens da história, Duval e Ismae junto são praticamente invencíveis, isso foi o que mais gostei, nada de romance clichê e previsível.  E voltando a política, o livro todo gira em torno de quem é o traidor da Bretanha, e o grande problema do desfecho da história foi a autora nos contar quem era o farsante uma oitenta paginas antes do fim do livro, porque sinceramente, eu esperava que nessas oitenta páginas houvesse um grande conflito e não houve, porque por algum milagre divino, reforços improváveis aparecem bem na hora, salvando o dia. Entretanto, o livro foi inteiramente muito bom, e por ser uma leitura grande (densa e às vezes meio parada) o livro é ao mesmo tempo muito bom. Minha nota foi: 4,2/5,0

"Uma farsa criada para ganhar minha confiança. E, como um pobre coelho burro, eu tinha caído em sua armadilha." Pag. 221

2 comentários:

  1. Oi!

    Política, freiras e assassinatos no mesmo livro? Chamou a minha atenção rsrs
    Acho que vou adiciona-lo a minha listinha haha
    Tenho que parar de visitar seu blog, toda vez que passo aqui minha lista de livros aumenta kkkkk


    Amei o seu blog e já estou seguindo, te convido a visitar o meu :)
    Beijos,
    Ana | Blog Entre Páginas
    www.entrepaginasblog.blogspot.com.br

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  2. Oi!

    Política, freiras e assassinatos no mesmo livro? Chamou a minha atenção rsrs
    Acho que vou adiciona-lo a minha listinha haha
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    Amei o seu blog e já estou seguindo, te convido a visitar o meu :)
    Beijos,
    Ana | Blog Entre Páginas
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