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Resenha: A Joia - Amy Ewing

  
 
Autor: Amy Ewing 

Páginas: 352 

Editora: Leya (Selo Fantasy)

Sinopse: Joias significam riqueza, são sinônimo de encanto. A Joia é a própria realeza. Para garotas como Violet, no entanto, a Joia quer dizer uma vida de servidão. Violet nasceu e cresceu no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, Violet é especial, tendo sido separada de sua família ainda criança para ser treinada durante anos a fim de servir aos membros da realeza. Agora, aos dezesseis anos, ela finalmente partirá para a Joia, onde iniciará sua vida como substituta. Mas, aos poucos, Violet descobrirá a crueldade por trás de toda a beleza reluzente - e terá que lutar por sua própria sobrevivência. Quando uma improvável amizade oferece a Violet uma saída que ela jamais achou ser possível, ela irá se agarrar à esperança de uma vida melhor. Mas uma linda e intensa paixão pode colocar tudo em risco! Em seu livro de estreia, Amy Ewing cria uma rede de intrigas e reviravoltas na qual os ricos e poderosos estão mais envolvidos do que se possa imaginar, e onde o desejo por saber o destino de Violet manterá o leitor envolvido até a última página.

"Esperança é algo precioso, não é? No entanto, não damos a ela o devido valor até que a perdemos." Pag. 243

A Joia vai contar a história de Violet Lasting, uma garota de dezesseis anos que vive na Cidade Solitária, que é divida em cinco círculos, nessa ordem: Joia, Banco, Fumaça, Fazenda e por último o Pântano que é de onde a nossa Violet veio. Por ela ser fértil, aos doze anos foi enviada para um internado onde aperfeiçoaria seus Presságios (Por favor tentem não descobrir o que é isso até começarem o livro). Então agora quatro anos depois de deixar sua família (contra a própria vontade) ela é enviada ao Leilão onde será comprada por algum morador da Joia ou Banco, como Violet é o lote 197 (Maior lote é o 200), ela acaba sendo bastante concorrida e no final do Leilão ela é comprada pela Duquesa do Lago, uma personagem que muitos odiaram, mas para mim ela é aquele tipo de vilã com argumentos, que faz aquilo porque tem um motivo, muito bem construída e com um passado que  justifica suas ações hoje.

 " — Sempre achei... impressionante como uma pequena gota de extrato de planta pode destruir por completo um ser humano. Somos tão frágeis, não somos? Um golinho de vinho, e depois... nada. A vida é uma chama fácil de apagar." Pag. 127

Depois de comprada a história começa a desenrolar-se. Violet como  substituta agora tem a missão de ter um filo da Duquesa, já que as mulheres da Joia são incapacitadas de darem à luz a um  filho saudável.  E o interessante desse livro é que a autora não nos conta nada, ela deixa a história rolar e quem está lendo vai entendendo pela interpretação e o melhor é que isso não deixa o livro confuso, quer dizer a gente fica o tempo todo "O que é isso?" Só que isso deixa os personagens bem mais cativantes, a história te prende mais, isso foi impressionante da parte da Amy Ewing. 

" Quando uma pequena fenda se abre, uma centena de outras rachaduras aparecem de repente. E as muralhas que foram construídas com tanto cuidado começam a desmoronar" Pag. 327

Julguei pela capa sim e não me arrependo! Mas é claro que o que aconteceu no livro foi totalmente fora do que eu esperava. Amy Ewing cria uma distopia original com um sistema de governo interessantíssimo, com personagens surpreendente e bem construídos, uma narrativa brilhante com detalhes excepcionais, metáforas incríveis. Esse livro poderia ter sido perfeito. Mas o que aconteceu foi que a autora incluiu um  romance ligeiro e bem mal feio, o que eu quero dizer é que  depois que Violet o viu pela primeira vez já estava praticamente apaixonada e isso me deixou muito "Gentileza não é paixão!".  Se deixarmos esse incomodo de lado A Joia é um livro perfeito com reviravoltas impressionantes e um final surpreendente. Minha nota foi: 4,1/5,0
P.S: Se não fosse pelo romance minha nota teria sido 4,8
P.P.S: Não confie na sinopse, muito menos na autora.

"Meu coração explode em um milhão de fragmentos cintilantes que se espalham pelo meu peito como fogos de artifício" Pag. 247



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