Resenha: Morra por mim - Amy Plum


Autor: Amy Plum
Páginas: 424
Editora:  Farol Literário 

Sinopse: Depois que seus pais morrem em um acidente de carro, Kate e sua irmã, Georgia, vão morar com os avós em Paris. Enquanto Georgia encontra na balada a cura para sua tristeza, Kate é mais introspectiva e se recusa a sair e se divertir, até resolver ir para um café com seus livros para tomar um pouco de sol. Ela conhece Vincent, um belo e misterioso garoto parisiense. Ao se relacionar com o menino e descobrir sua história, Kate tem que escolher entre deixar sua paixão de lado e seguir a vida em segurança, e assumir seus sentimentos e toda a complicação que seria namorar alguém imortal e com inimigos, e mudar para sempre sua vida.
"O velho ditado estava ao avesso. Devia ser: 'Melhor nunca ter amado do que amar e perder." Pag. 226
Bem, Morra por mim vai contar a história de uma protagonista bem comum e que a gente está cansado de ver, mas tudo bem, ela é a Katie-Beamount. O livro é narrado na primeira pessoa pela a nossa queridíssima Kate, uma garota francesa que acaba de perder os pais e vai morar com as melhores pessoas do mundo, seus avós, em Paris. Lá pelo o que parece Kate tinha ficado todo o verão dentro do quarto até que finalmente resolve sair de casa e acaba encontrando Vincent, um cara alto, lindo e é claro cheio de mistérios (E você ai saindo todo dia de casa pra encontra um boy, ela na primeira saída encontrou o dela). Depois de conhecer o Vincent, ela retorna ao lugar onde o encontrou só pra ver se o encontra de novo (típico não?) e acaba sendo salva da morte por duas pessoas que tem um relação com Vincent, e é ai onde a nossa história começa a rodar.
 "O que é melhor. Estar em segurança e sofre sozinha, ou arriscar a sentir a dor e viver de verdade?. Pag. 269
  
Não vou contar o Vincent é, porque a criatividade da autora nesse livro merece ser escondida até o momento da leitura. Só quero dizer que o romance foi muito bem construído, os personagens também, a história em si tem um lógica e isso é bem legal. Há algo além do romance, que se tivesse sido apresentado um pouco antes, teria deixado o livro bem melhor do que ele é. Então já digo, não esperem uma aventura, uma ação, ou um outro gênero porque este livro é quase exclusivamente do gênero romântico. A única coisa que há além do amor dos dois protagonista é um conflito de clãs, entre o do Vincent e de um outro senhor personagem, cujo eu não vou revelar.
"Eu tinha encontrado alguém que me amava. Ele não o dissera, mas eu tinha visto visto em seus olhos, e lido nas palavras que ele me escrevera. Meu mundo normal se fora, de mais um forma. Mas eu tinha uma chance de felicidade em mundo novo. Talvez um mundo mais adequado para os filmes de ficção científica e horror, mas também um mundo onde eu encontraria carinho, amizade e amor." Pag. 342

Enfim, eu não vi nenhuma informação sobre isso, mas acredito que esse seja o primeiro livro da Amy Plum só pela narrativa dela e por alguns diálogos desnecessário. Mas deixando isso de lado esse livro é um ótimo romance (estou pegando empatia com romance) o problema foi que eu não consegui me apegar aos personagens, a única coisa que deu uma aumentada na nota desse livro foi o conflito no final que me colocu um pouco de angústia, no fim eu até gostei desse livro, e como me disseram que o segundo é mil vezes melhor que esse, com certeza lerei a continuação. Minha nota foi 3,8/5,0

 "As guerras são os momentos mais fáceis de encontrar pessoas que estão morrendo no lugar de outros" Pag. 277  



 

Resenha: A Joia - Amy Ewing

  
 
Autor: Amy Ewing 

Páginas: 352 

Editora: Leya (Selo Fantasy)

Sinopse: Joias significam riqueza, são sinônimo de encanto. A Joia é a própria realeza. Para garotas como Violet, no entanto, a Joia quer dizer uma vida de servidão. Violet nasceu e cresceu no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, Violet é especial, tendo sido separada de sua família ainda criança para ser treinada durante anos a fim de servir aos membros da realeza. Agora, aos dezesseis anos, ela finalmente partirá para a Joia, onde iniciará sua vida como substituta. Mas, aos poucos, Violet descobrirá a crueldade por trás de toda a beleza reluzente - e terá que lutar por sua própria sobrevivência. Quando uma improvável amizade oferece a Violet uma saída que ela jamais achou ser possível, ela irá se agarrar à esperança de uma vida melhor. Mas uma linda e intensa paixão pode colocar tudo em risco! Em seu livro de estreia, Amy Ewing cria uma rede de intrigas e reviravoltas na qual os ricos e poderosos estão mais envolvidos do que se possa imaginar, e onde o desejo por saber o destino de Violet manterá o leitor envolvido até a última página.

"Esperança é algo precioso, não é? No entanto, não damos a ela o devido valor até que a perdemos." Pag. 243

A Joia vai contar a história de Violet Lasting, uma garota de dezesseis anos que vive na Cidade Solitária, que é divida em cinco círculos, nessa ordem: Joia, Banco, Fumaça, Fazenda e por último o Pântano que é de onde a nossa Violet veio. Por ela ser fértil, aos doze anos foi enviada para um internado onde aperfeiçoaria seus Presságios (Por favor tentem não descobrir o que é isso até começarem o livro). Então agora quatro anos depois de deixar sua família (contra a própria vontade) ela é enviada ao Leilão onde será comprada por algum morador da Joia ou Banco, como Violet é o lote 197 (Maior lote é o 200), ela acaba sendo bastante concorrida e no final do Leilão ela é comprada pela Duquesa do Lago, uma personagem que muitos odiaram, mas para mim ela é aquele tipo de vilã com argumentos, que faz aquilo porque tem um motivo, muito bem construída e com um passado que  justifica suas ações hoje.

 " — Sempre achei... impressionante como uma pequena gota de extrato de planta pode destruir por completo um ser humano. Somos tão frágeis, não somos? Um golinho de vinho, e depois... nada. A vida é uma chama fácil de apagar." Pag. 127

Depois de comprada a história começa a desenrolar-se. Violet como  substituta agora tem a missão de ter um filo da Duquesa, já que as mulheres da Joia são incapacitadas de darem à luz a um  filho saudável.  E o interessante desse livro é que a autora não nos conta nada, ela deixa a história rolar e quem está lendo vai entendendo pela interpretação e o melhor é que isso não deixa o livro confuso, quer dizer a gente fica o tempo todo "O que é isso?" Só que isso deixa os personagens bem mais cativantes, a história te prende mais, isso foi impressionante da parte da Amy Ewing. 

" Quando uma pequena fenda se abre, uma centena de outras rachaduras aparecem de repente. E as muralhas que foram construídas com tanto cuidado começam a desmoronar" Pag. 327

Julguei pela capa sim e não me arrependo! Mas é claro que o que aconteceu no livro foi totalmente fora do que eu esperava. Amy Ewing cria uma distopia original com um sistema de governo interessantíssimo, com personagens surpreendente e bem construídos, uma narrativa brilhante com detalhes excepcionais, metáforas incríveis. Esse livro poderia ter sido perfeito. Mas o que aconteceu foi que a autora incluiu um  romance ligeiro e bem mal feio, o que eu quero dizer é que  depois que Violet o viu pela primeira vez já estava praticamente apaixonada e isso me deixou muito "Gentileza não é paixão!".  Se deixarmos esse incomodo de lado A Joia é um livro perfeito com reviravoltas impressionantes e um final surpreendente. Minha nota foi: 4,1/5,0
P.S: Se não fosse pelo romance minha nota teria sido 4,8
P.P.S: Não confie na sinopse, muito menos na autora.

"Meu coração explode em um milhão de fragmentos cintilantes que se espalham pelo meu peito como fogos de artifício" Pag. 247



Resenha: O Pássaro - Samanta Holtz


Autor: Samanta Holtz
Páginas: 368
Editora: Novo século

Sinopse: Caroline Mondevieu é filha de um poderoso barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Tudo parece perdido quando ela encontra Bernardo, um charmoso e irritante domador de cavalos. Eles não conseguem se entender até perceberem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, deverão passar por cima das diferenças e se unirem em um arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre.

"  — Sim, filho. Pobres. Mas eu não fico tão surpreso assim. Fico é feliz, por saber que ainda existem pessoas que enxergam além do ouro que um homem possui." Pag. 30 

A história começa contando a história de Caroline Mondevieu, filha de Enézio, um poderoso barão, ela desde de sua infância se perguntava sobre os motivos das diferenças econômicas entre as pessoas que de certa forma conviviam consigo. Caroline é uma personagem forte, determinada, independente  e bondosa, ou seja, uma mulher totalmente diferente das outras do século XIII, que quando começa a entender que como mulher dever ser submissa, deseja acima de qualquer coisa poder ser livre do seu pai autoritário e agressivo, e de seu destino já trilhado.

" — Feliz é você Bernardo — sussurrou — Feliz é você, que é livre para buscar sua felicidade onde quer que ela esteja. " Pag. 58

Bernardo é um homem que vive nas terras do Barão Mondevieu e trabalha como domador de cavalos, ele é uma pessoa leal e sonhadora, que em um belo dia vê a oportunidade de finalmente realizar seu sonho de fugir das terras de Enezio Mondevieu, só que há um porém nessa oportunidade, pois ela é proposta pela garota rebelde e riquinha (visão dele não minha) a Caroline, então para que possa fugir o trato é levar a Milady consigo para onde quer que o destino os levassem. E o plano deles é iniciado com sucesso. 

" — Quando a tristeza cresce dentro da gente. Ela precisa sair. Senão, não sobra espaço para a felicidade." Pag. 242

Quando estava iniciando a história imaginava que ela seria cansativa e clichê, mas como sempre me enganei e peço que não façam o mesmo que eu. Samanta Holtz nos apresenta uma narrativa impecável e e ela consegue variar de uma escrita rebuscada a uma de fácil leitura. O Pássaro é um romance, uma aventura, um mistério cheio de reviravoltas que nos ensina um novo conceito do que é ser livre. Uma narrativa surpreendente e cheia de emoções, Samanta consegue lidar com algo forte de uma forma sutil que deixa o leitor de garganta fechada e com vontade de chorar, ela nos dá um final cheio de emoções e acima de tudo corajoso. Esse livro é brilhante! Nota: 4,5/5,0 

" O amor não é feito de ouro, embora meus olhos brilhem como tal quando eu o vejo." 
Pag. 117

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